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Pilates mostra ótimos resultados entre os praticantes com idade avançada




Atingir a maturidade com qualidade de vida é o desejo da maioria das pessoas. Passar a marca dos 70 anos “vendendo” disposição, condicionamento físico, flexibilidade e elasticidade nos membros, controle sobre o trato urinário, entre outros benefícios, ainda é privilégio para poucos. Porém, para os praticantes de pilates, esse é um sonho cada vez mais próximo. Os adeptos dessa modalidade fitness em idade mais avançada vêm demonstrando resultados muito positivos. Redução de dores ósseas e em ligamentos, estímulo à produção natural de cálcio pelo corpo — fator que auxilia na prevenção de doenças ósseas, como a osteopenia e a osteoporose — e controle da musculatura pélvica são algumas das grandes vantagens da atividade para quem está na chamada melhor idade.

Roberto Alves, instrutor da modalidade e professor de educação física, ressalta que o impacto zero para as articulações é uma das maiores vantagens para praticantes em idade mais avançada. Segundo ele, os exercícios do pilates, que é baseado no princípio da contrologia (leia abaixo), são trabalhados com movimentos de poucas repetições, em sua maioria realizados com o corpo em posição horizontal, com foco na flexibilidade de ligamentos e no fortalecimento de músculos. O objetivo é usar princípios de concentração, respiração e fortalecimento muscular, integrando corpo e mente em uma mesma atividade.

Além do aumento da força muscular, da melhoria da condição respiratória e postural e da concentração, o professor também destaca a ação do pilates no assoalho pélvico, na base do quadril, especialmente para os mais velhos. “Diferentemente da maioria dos outros métodos, o pilates estimula musculaturas implícitas da região do abdome, que ajudam a regular o fluxo de urina e fezes, o que muitas vezes é um problema para os idosos.”

Concita Vieira, 71 anos, pratica pilates há cerca de um ano e já sente no corpo as consequências. A aposentada exalta os resultados do método e se diz empolgada. “Tive um grande aumento de força muscular e de flexibilidade, mas, principalmente, o pilates me ajudou a corrigir a postura, o que eu acho muito importante.” Ainda segundo Roberto Alves, o pilates pode reduzir e abrandar males muito comuns em idosos, tais como, artrose, artrite, osteopenia, entre outras patologias inerentes à idade.

O instrutor de dona Concita, Wesley Paixão, afirma com otimismo e bom humor que sua aluna não fica “devendo” em nada para muitos de seus alunos jovens. “Por trabalhar músculos muito específicos, o pilates permite que pessoas como dona Concita, mesmo com a idade, após algum tempo de prática, acabem se destacando perante jovens novatos, que não tiveram chance de fortalecer esses músculos.”

Outro bom exemplo, segundo o instrutor, é Laudelina Cotrim, de 68 anos. Também praticante há cerca de um ano, ela encontrou no pilates, além de uma forma de se manter saudável, uma válvula de escape. “Para mim, é como uma continuação da ioga, que também pratico. É tão relaxante quanto, você esquece de tudo e se concentra só no movimento.” Laudelina diz ser uma pessoa muito ativa. “Nenhuma das minhas amigas da época da faculdade aguenta meu ritmo. Às vezes, até algumas mais novas, do trabalho, ficam espantadas com o meu pique”, diverte-se. O corpo de Laudelina já se habituou à prática diária. Quando deixa de fazer um único dia, não se sente bem. “Por isso, para não ter erro, tem dias que faço pilates até duas vezes por dia.”